A Junta de Freguesia de Garvão, procedeu à limpeza do Cemitério Velho, não só ao sub-coberto vegetal que cobria as campas, acumulado ao longo de vários anos, como inclusivamente à limpeza das centenárias oliveiras.
O recinto do Cemitério, completamente amuralhado, apesar da notória deterioração das paredes, fruto do abandono a que tem sido votado, tem sido usado para vários fins, como já em 2003 se denunciava no livro “Garvão – Herança Histórica”.
Apesar de este Cemitério estar em uso até à relativamente pouco tempo, e ainda conservar lápides funerárias de familiares de pessoas da Terra, o Cemitério Velho tem sido votado ao desprezo e abandono, ainda recentemente, foram cortas as centenárias oliveiras e a sua lenha carregada para as lareiras. Os gradeamentos das lápides funerárias foram tirados dos seus lugares e postos a um canto para o gado não fugir. Já foi curral de gado, já foi horta, já foi caiado de branco por cima de pinturas antigas e mais se verá, assim diz o povo, se quem de direito não tomar as devidas providencias.[1]
[1] José Pereira Malveiro. Garvão – Herança Histórica. Beja, 2003, p. 96/97.