28
Abr 20

Proibido pela Censura

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ABANDONO Ou Fado de Peniche

Letra: David Mourão Ferreira.
Música: Alain Oulman.
Intérprete: Amália Rodrigues

 

          Por volta de 1962, o fado interpretado por Amália Rodrigues, “Abandonado”, também conhecido como o Fado de Peniche. Foi proibido por ser considerado um hino aos que se encontravam presos em Peniche,

 

          O dia 25 de Abril de 1974 a prisão da Fortaleza de Peniche foi cercada por uma força militar do MFA proveniente de Leiria, mas os elementos da Polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE) só se renderam na manhã do dia seguinte.
          A concentração de populares junto à Fortaleza, a ação dos militares do MFA e a decisão tomada pelos presos de que ou “saíam todos, ou nenhum” impulsionaram a libertação dos presos concretizada, enfim, na madrugada do dia 27 de abril. (Museu Nacional, Resistência e Liberdade. Fortaleza de Penivhe)


Por teu livre pensamento
Foram-te longe encerrar
Tão longe que o meu lamento
Não te consegue alcançar

 

E apenas ouves o vento

E apenas ouves o mar
Levaram-te a meio da noite
A treva tudo cobria

 

Foi de noite numa noite
De todas a mais sombria
Foi de noite, foi de noite
E nunca mais se fez dia.

 

Ai! Dessa noite o veneno
Persiste em me envenenar
Oiço apenas o silêncio
Que ficou em teu lugar
E ao menos ouves o vento
E ao menos ouves o mar.

 

https://www.youtube.com/watch?v=0-_7BqY7e-8

publicado por José Pereira às 14:46

25
Abr 20

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Artigo redirecionado para:

COMEMORAÇÕES Dos 50 ANOS do 25 DE ABRIL de 1974 - História e Arqueologia não é só Desvendar o Passado é Também Construir o Futuro - GARVÃO (sapo.pt)

 

(...)

Dia 25, na rua da PIDE, António Maria Cardoso, as balas zumbiam no ar e assistia ao assassino de cidadãos.
No quartel do Largo do Carmo,
Ouve-se a rajada e as paredes metralhadas.
Saiu um carro preto.

Sai uma autometralhadora.
Rende-se Marcelo Caetano a Salgueiro Maia.
Nos dias seguintes era a festa.
Desse dia ficou a lembrança. 
Uma foto no jornal República e um capacete de ferro do assalto a uma delegação da Legião Portuguesa no Bairro Alto.

 

publicado por José Pereira às 23:11

19
Abr 20

Penico2.jpg

 

 

1996 foi, sem dúvida, um annus terribilis.
Ano das cheias que num ápice devorou, paredes, telhados, casas e tudo o que lá se encontrava.
          Se uns lamentam a falta dos tarecos, outros lamentarão as recordações, os livros, as fotos e as coleções de artefactos juntados ao longo dos anos.
         Vem isto a propósito de um caco encontrado no quintal, ainda das cheias de 1996, mais precisamente uma pega de um penico (ou púnico se preferirmos os arcaísmos locais), de uma pequena coleção da altura, mas que prometia vir a tornar-se numa coleção interessante.
          Num ápice, acabou-se assim com a coleção de penicos.
         Nesta pequena coleção, não havia penicos de plástico, nem de metal, só loiça e da melhor e de comprovada qualidade e antiguidade, com rebordos fortalecidos, para que o mimoso assento ao “obrar” as necessidades fisiológicas, não ostentasse vergões vermelhos ou arroxeados, consoante o tempo que ostensivamente permanecesse nesse trono de efémera glória.

         O primeiro veio do Monte Ruivo (Santa Luzia), assim como uma mesa com mais de um século, (segundo os curiosos), que as mencionadas cheias, fizeram o favor de arrastar.
          Mas voltando aos penicos, os outros vieram de finas casas, (urbanas ou rústicas), mas de comprovada qualidade e antiguidade, da feira da Ladra veio um, de uma casa de antiguidades das Portas de Santo Antão veio outro e até da casa de velharias da Aldeia da Corte Malhão veio outro, cujos motivos alegóricos não só são inapropriados, como não é aqui o local para os descrever.
          Penicos há muitos, (seu palerma, dirá alguém, parafraseando Vasco de Santana), mas estes tinham um significado especial, primeiro porque eram antigos, segundo porque não se encontra muitas coleções de penicos, terceiro porque foram escolhidos com o melhor cuidado e qualidade e quarto pela irreverência, porque de génio e de louco todos temos um pouco.
          Enfim, era uma coleção, no mínimo, interessante, do qual só resta a pega de um.
         Testemunhas de um glorioso passado, presentes em todas as casas de família, arredados de salões nobres, sem direito a se exibir em aparadores de fina madeira ao lado de jarras e jarrinhas de inferior qualidade.
         Relegados para debaixo da cama, ou dentro da mesa de cabeceira, foram ingloriamente destronados, na maior parte das casas de família, pelas modernas retretes.
       Apesar da inegável contribuição para a civilização ocidental e mundial, em termos de higiene e na prevenção de doenças infecto-contagiosas, ainda não lhes foi feito o devido reconhecimento.
        Não há uma única Travessa, Azinhaga ou Beco com o nome de penico, quanto mais uma Avenida, Praça ou Rua.
        Devia de ser dado o seu nome á Avenida da Liberdade, ou até mesmo á Ponte 25 de Abril, se já antes foi Ponte Salazar, bem podia ser agora a Ponte do Penico.

publicado por José Pereira às 19:46

18
Abr 20

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ANTÓNIO ALBARDEIRO - último albardeiro de Garvão.

Molin e Albarda.jpg

ALBARDA e MOLIN

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MULA COM ALBARDA E ARREIOS


               Albarda-se o burro à vontade do dono.
               E para bom entendedor, basta.
               Terá as medidas da carteira do dono.
        

          Já lá vai o ofício de albardeiro e por assim dizer, do abegão, do ferrador, do latoeiro, do carpinteiro, ou outras profissões doutros tempos, antes das maquinização da agricultura.
               Só o tosquiador é que se safou, ao tratori não lhe cresce o pelo, rematava o barbeiro da Rua do Salitre, lá para mil novecentos e sessenta e poucos, não se tosquia o burro, corta-se o cabelo ás pessoas, dizia de sua razão.
           Agora ao albardeiro, a mudança de profissão, não se mostrava tão prometedora. O ofício aprendera-o com o pai e o pai já o tinha aprendido com o avô, por isso há-de continuar a albardar até morrer.
             Ao último albardeiro de Garvão, António Albardeiro, com oficina na Rua de Ourique, pouca diferença lhe fazia, não tinha filhos para ensinar, por isso quando morresse, morria a profissão com ele, se já não fazia albardas, molins ou enxergões de palha de centeio, pelo menos entretinha-se a fazer miniaturas, coisa que até se vendia bem, não era preciso andar carregado, para vender na feira.
           Se nos últimos anos lhe faltava as encomendas de albardas ou molins novos ou para remendar, tempos houve que não dava mãos a medir, até do Algarve, desde Monchique a Loulé, procuravam os seus serviços, para além das terras em redor até Beja e Alcácer.
                O centeio tinha de ser inteiro, para maior resistência e a sarapilheira tinha de ser da melhor, primeiro media o animal, burro, burra, besta ou mula, para lhe assentar bem, depois, com artifício de mestre, fazia o molde em sarapilheira e enchia de palha, sempre a apertar e em sentido milenar, para não ficar frouxa, tornava a reforçar com sarapilheira, reforçava os cantos, por vezes, com couro, há medida da carteira do dono, e enfeitava com pontos e berloques de lã colorida.
            A albarda depois de apertada no lombo do animal com uma cilha, estava pronta para o carrego de pessoas, de cargas pesadas nas cangalhas, enchapotas e outra lenha, de cântaros de água, de cereais, palha e o que fosse preciso. Sentadas na albarda, em cima do burro ou da besta, chegavam ainda há pouco tempo há feira de Garvão, as donzelas e outras menos donzelas, dos montes e aldeias em redor.
             Outras e familiares, vinham no carro de bestas, de um só animal ou de parelha, os molins eram peça obrigatória para as cangas, onde atrelava a vara do carro ou as charruas e arados, não ferirem o cachaço do animal. Se havia molins para a lavoura, outros molins apresentavam-se coloridos e vistosos para ocasiões de festa, garridos e enfeitados com berloques, fitas de lã e ponteados em flor encimados com um espelho que reluzia quando o Sol lhe dava.

publicado por José Pereira às 23:21

10
Abr 20

Maria José Malveiro.jpg

 

Maria José Malveiro, era filha de José Malveiro e de Maria Antónia Pereira, nasceu em 21-2-1906 na vila de Garvão. Faleceu em 26-9-1981. Casou com Salvador Joaquim.

 

Foram pais de, José Salvador, Celeste Maria, Mariana Pereira Malveiro, António Damas Malveiro, Fernanda Malveiro e Ezequiel Malveiro.

 

José Salvador, casou com Inácia, pai de (Cândida Salvador, casada, mãe de Raquel e Tânia) de (Dália Salvador, casada, mãe de Vanessa e José Carlos) de (Sérgio Salvador, casado com Guida, pai de Susana) e de (Graça Salvador, casada)

 

Celeste Maria, casada com Manuel, (sem descendência)

 

Mariana Pereira Malveiro, mãe de (José Pereira Malveiro Guerreiro, casado com Ana Maria, nasceu a 23-10-1956, pai de (Ana Rita, casada com rui Miguel, mãe de Sofia e Inês) e (José Daniel) e de (Inês Beatriz))

 

António Damas Malveiro, casado com Carmem, pai de (Carlos Manuel, casado, pai de Bruna)

 

Fernanda Malveiro, casada com Manuel Amorim, mãe de (Ana Maria, casada com Paulo, mãe de Martin) e de (Paulo, casado com Regina, pai de Matilde)

 

Ezequiel Malveiro, casado com Lurdes, pai de (Paulo Jorge, casado com Sandra, pai de Olivia, Isabella e Eliana) e de (Daniela, casada com Daniel Clark, mãe de Leo e Jackson)

 

 

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publicado por José Pereira às 20:23

José Malveiro22.jpg

 

José Malveiro, era filho de José Malveiro e de Maria Antónia Pereira, nasceu na Rua da Eira do Álamo, a 18-10-1902. Faleceu em 28-1-1986. Casou com Maria Guerreira.

 

Foram pais de Maria Inácia Malveiro, José Malveiro, Manuel Malveiro, Ana Malveiro, Emília Malveiro.

 

Maria Inácia Malveiro, casou com Joaquim, mãe de (Bento, com descendência)

 

José Malveiro, casou com Mariana Dias, pais de (Nélia com descendência))

 

Manuel Malveiro, casado, pai de (Maria Francisca com descendência)) e (Zélia com descendência))

 

Ana Malveiro, casou com José Prim, mãe de (Aida, casou com Jorge, mãe de Jorge e Margarida)

 

Emília Malveiro, casou António Prim, mãe de (Fernanda, com descendência) e (Rui)

 

 

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publicado por José Pereira às 19:43

Mariana Pereira Malveiro Marido e filha Odília.jpg

 

Mariana Pereira Malveiro, era filha de José Malveiro e de Maria Antónia Pereira, nasceu na Rua da Eira do Álamo, a 5-7-1900. Faleceu em 26-7-1925. Casou com Serafim.

 

Foram pais de Odília Malveiro.


Odília Malveiro, casou com Margelino Mendes, foram pais de (Victor Mendes, pai de Steve Mendes)

 

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publicado por José Pereira às 19:05

Artur Malveiro e família.JPG


Artur Malveiro, nasceu 9-5-1896. Faleceu em 27-3-1981. Casou com Domingas Maria, era filho de José Malveiro e de Maria Antónia Pereira, nasceu na Rua Direita.

 

Foram pais de Margarida Malveiro, Maria Antónia Malveiro, Elisa Malveiro, Marília Malveiro.

 

Margarida Malveiro, mãe de (Maria Margarida Malveiro, mãe de Manuel) e de (Artur Malveiro, (com descendência))

 

Maria Antónia Malveiro, (com descendência)

 

Elisa Malveiro, casada com Francisco Zacarias, mãe de (Manuel, (com descendência)), e (Candinhas, mãe de Sónia)

 

Marília Malveiro, mãe de (Dulce (com descendência))

 

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publicado por José Pereira às 18:32

Luíz Malveiro.jpg

 

Luís Malveiro, casou com Isaura Pires Raposo, era filho de José Malveiro e de Maria Antónia Pereira, nasceu na Rua do Álamo, a 16-7-1890 e faleceu em 2-8-1962.


Foram pais de Graciete Malveiro, Domingas Pires Malveiro, Luiza Malveiro, José Luís Malveiro, Artur Malveiro e Domingos Malveiro.

 

Graciete Pires Malveiro, nasceu a 09/07/1929, casada. (com descendência)

 

Domingas Pires Malveiro, casada com José Joaquim Guerreiro. mãe de (Fernando Pires Guerreiro, pai de Vera e Pedro) e (Élio Pires Guerreiro, pai de Andreia, Beto e Betina)

 

Luiza Malveiro, (com descendência)

 

José Luís Malveiro, (com descendência)

 

Artur Malveiro, (com descendência)

 

Domingos Malveiro, (com descendência)


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publicado por José Pereira às 17:57

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António Malveiro, casado com Emília Casimiro, era filho de José Malveiro e de Maria Antónia Pereira, nasceu na rua das Eiras do Álamo em Garvão, a 24/02/1886, e faleceu em 06-08-1955.

 

Foram pais de Natividade Malveiro, de Mariana Antónia Malveiro e de Maria Emília.

 

Natividade Malveiro, casada com Joaquim Augusto, foi mãe de.
- (Olivia Malveiro, casada com Cezar Dias, foi mãe de, (Artur Malveiro Dias, pai de Joana e Francisco) e de (Nelson Malveiro Dias, pai de Laura).
e
- (Maria Emília Malveiro, casada com Jacinto Guerreiro, foi mãe de (Valdemar Malveiro Guerreiro, nasceu a 10/07/1968, pai de Ruben Alexandre Vaz Guerreiro, nasceu a 20/08/2001) e de (Aldo Duarte Malveiro Guerreiro, nasceu a 09/09/1975)
e de
- (Artur Augusto, sem descendência)

 

Mariana Antónia Malveiro, foi mãe de.
- (Ulisses Malveiro, casado com Odete) foi pai de (Adriano Malveiro, pai de Mariana e Gonçalo) e (Izabel Malveiro, mãe de Rafael e Renata) e de (Miguel Malveiro, pai de Tiago)

 

Maria Emília, faleceu com quinze anos. (faleceu ou foi sepultada em 18/01/1939, segundo o número 39, do livro de registos de enterramentos da Junta de Freguesia de Garvão)

 

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publicado por José Pereira às 15:28

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