Filósofo
“O que não te mata fortalece-te”
174 anos depois do nascimento de Friedrich Wilhelm Nietzsche e, 118 anos depois da sua morte, continua atual o modelo filósofo que o tornou célebre.
Nasceu em Rocken, aldeia alemã, agora parte do município de Lutzen, em 15 Outubro de 1844 e faleceu em 25 de agosto de 1900 em Weimer, também na Alemanha,
Distinguiu-se essencialmente como filósofo, mas igualmente como filologista, poeta, compositor, critico cultural e estudos latinos e Gregos, cujos trabalhos tem influenciado profundamente a filosofia ocidental e, por conseguinte, a história moderna.
Apesar do pensamento de Nietzsche ser demasiado complexo para se resumir em poucas linhas, podemos de uma forma concisa, muito básica, explanar as ideias principais do seu pensamento.
O CONCEITO DO SUPER-HOMEM.
Para Nietzsche o homem tem de ultrapassar o medo da morte, tem de deixar de acreditar nas falsas promessas do paraíso ou da vida eterna. O homem não precisa da moralidade religiosa cristã, nem de outros argumentos que negam a ideia da morte. O Super-Homem está em todos nós, não na força física, mas na elucidação intelectual e psicológica.
O ETERNO RETORNO
Quantas vezes nos interrogamos sobre o sentido da vida, especialmente quanto esta se transforma numa rotina diária, sem esperanças, frustrados e com a ideia de que se poderia estar a fazer coisas diferentes. A maneira como encaramos este dilema, a forma como reagimos perante as alternativas, faz-nos questionar a maneira sobre as decisões que tomamos e sobre o rumo que se dá à vida.
A MORTE DE DEUS
Na sua obra O Anticristo, Nietzsche declara que Deus está morto. Tentava assim atacar a falsa moral cristã. Para o filósofo a bondade que os cristãos apregoam, não é mais do que o medo do inferno. Não é uma bondade genuína porque assenta no medo da punição, propagada pela Igreja cristã. A ideia da moral e da ética deve de ser inerente a cada pessoa e não acreditar em castigos divinos, nem no medo do inferno ou na recompensa do paraíso.
O NIILISMO
Talvez o seu pensamento mais conhecido e debatido, o Niilismo é basicamente a descrença total dos valores impostos pela sociedade. Tudo está em questão e nada deve de ser regida em função de nenhum tipo de padrões ou regras. Tudo o que os pais ou a escola nos transmitiram ou ensinaram tem de ser questionado e desacreditado. Só assim, questionando o sentido das coisas, o homem se vê livre de dogmas e responsável em acreditar em si mesmo, criando as suas próprias regras, sem as ameaças de deuses vingativos ou regimes políticos totalitários.