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Jan 17

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Jornal de Garvão 23 

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          Em Fevereiro de 1267, no reinado de D. Afonso III, o Mestre da Ordem de Santiago, D. Paio Peres Correia, conjuntamente com João Raimundo, Comendador de Mértola, outorga a carta de Foral de Garvão. 

          O Foral de Garvão é um documento importante, não só para a história da própria vila, mas, porque consubstancia matérias de direito penal, militar, administrativo e fiscal, também, para o estudo da organização da sociedade do século XIII. Para além da sua importância política, como símbolo do poder local, este documento, também, nos permite tomar conhecimento dos laços de solidariedade e das relações económicas implementadas por estas comunidades isoladas e concentradas sobre si mesmas desde tempos remotos, que o tornam num documento de referência no quadro do património documental desta época.
           Tem sido referenciado por vários autores, em várias épocas, tanto no campo do direito penal, militar, administrativo, político e fiscal como no campo histórico e linguístico a partir do único original conhecido e conservado no Arquivo Nacional na Torre do Tombo. Os trabalhos de investigação e divulgação relativos às cartas foralengas, atribuídos aos diversos concelhos portugueses, têm merecido, desde há já alguns anos, uma vasta referência ao Foral de Garvão, como demonstra as diversas produções dedicadas a esta matéria.

          Comemora-se assim, esta data tão importante para a vila de Garvão, com a edição do Jornal de Garvão nº 23 inteiramente dedicado ao Foral Velho de Garvão.

publicado por José Pereira Malveiro às 10:41

13
Jan 17

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Aivados – Memória da Resistência Rural no Alentejo

          Inês Fonseca apresentou na livraria Ler Devagar, a sua obra sobre memórias e identidade de uma aldeia do Alentejo, Aivados, no concelho de Castro Verde. Uma povoação que pela posse igualitária da terra se envolveu na luta pela reforma agrária logo após a Revolução de Abril.

          O livro, com a chancela da Dinossauro Edições tem por título Aivados. Posse da Terra, Resistência e Memória no Alentejo e teve por base a tese de dissertação que apresentou no seu mestrado em Antropologia, em 1997, sob orientação dos Profs. Jorge Crespo e Paula Godinho.

          A obra abre com a apresentação geográfica da localidade e o seu povoamento. Daí parte para a inserção regional de Aivados no território do Baixo Alentejo e para as estruturas sociais que ali existiam e se formaram ao longo do século XX. “Movimentos sociais no contexto alentejano” é o título deste capítulo que se desenvolve depois, no capítulo seguinte, na epopeia da posse colectiva da terra, “naquele dia [em que] éramos todos iguais”.

publicado por José Pereira Malveiro às 17:23

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