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Jan 14

GARVÃO - RESUMO HISTÓRICO

Garvão é um misto de lendas, vila Alentejana humilde, povoação antiga, onde o tempo parece que parou.

Situada em pleno Baixo Alentejo, tem como Santa Padroeira, Nossa Senhora da Assumpção, capelas de S. Pedro, S. Sebastião e a recentemente descoberta Igreja do Sagrado Espírito Santo.

Possui uma paisagem rural deslumbrante, a antiquíssima Feira de Gado, a variedade de vacas autóctones denominadas “Garvanesas”, as vastas tradições folclóricas e a imensa riqueza Histórica e Arqueológica, fazem desta vila do interior Alentejano um caso ímpar, onde todos estes componentes se associam, conjugam e equilibram harmoniosamente, o que constitui motivo de orgulho e prazer de todos os Garvanenses, amigos e visitantes desta terra.

Aqui, não existe apenas a riqueza Arqueológica ou Histórica, a Feira ou as vastas tradições Folclóricas. Existe também uma grande actividade humana, uma cumplicidade, um compromisso dissimulado entre a população que se manifesta, por vezes, espontaneamente sob as mais variadas formas.

É Vila muito antiga, com ocupação contínua desde os tempos mais remotos, conforme atestam as Antas em torno da Vila, os machados de pedra encontrados na vila, o Depósito Votivo da I idade do Ferro situado no centro da Vila, entre outros vestígios históricos.

Teve o seu primeiro foral em Fevereiro de 1267, dado em Alcácer do Sal, por D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem de Santiago. D. Manuel I deu-lhe novo foral em 1 de Julho de 1512.

O brasão de armas é um escudo em prata, com uma árvore verde e, na parte superior duas cruzes cor de púrpura, da ordem de Santiago, uma de cada lado da árvore. Foi sede de Concelho até 1836, conservando ainda a casa da Câmara e o respectivo Brasão. Do Pelourinho, presentemente, apenas se conserva parte.

Segundo Mário Saa, no livro “As Grandes Vias da Lusitânia”, no tempo dos Romanos Garvão era designada por Aranni. Aranni chefiava um vasto distrito Romano, abrangendo uma área que hoje conta com notáveis concentrações de Arqueologia Romana e pré-romana, Aranni sucedeu à cidade Céltica de Arandis. Ainda segundo Mário Saa, aquando da chegada dos Romanos à Península, Arandis seria já uma cidade, muito antiga, ocupada por povos de origem Céltica.

 IN: Malveiro, Jose P. GARVÃO Herança Histórica. Beja, 2003, Gráfica amdbeja.

publicado por José Pereira Malveiro às 13:40

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