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Nov 11

Segundo os resultados preliminares dos Censos de 2011, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, revelam que Garvão perdeu 121 habitantes de 2001 a 2011.

 

Seguindo a tendência geral de todo o Baixo Alentejo, de facto das seis freguesias do concelho de Ourique, todas desceram no número de habitantes, com quebras que oscilam entre os 10,4% para a freguesia de Ourique e os 39% para a freguesia da Conceição.

 

GARVÃO dos 851 habitantes em 2001, tem 730 em 2011, quebra de 14,2% e 121 habitantes.

 

CONCEIÇÃO dos 141 habitantes em 2001, tem 86 em 2011, com quebra de 39% e 55 habitantes.

 

OURIQUE dos 3041 habitantes em 2001, tem 2873 em 2011, com quebra de 5,5% e 168 habitantes.

 

PANOIAS dos 634 habitantes em 2001, tem 496 em 2011, com quebra de 21,8% e 138 habitantes.

 

SANTA LUZIA dos 393 habitantes em 2001, tem 352 em 2011, com quebra de 10,4% e 41 habitantes.

 

SANTANA DA SERRA dos 1139 habitantes em 2001, tem 850 em 2011, com quebra de 25,4% e 289 habitantes.

publicado por José Pereira Malveiro às 20:48

 

 

 

Uma oportunidade perdida.

 

        O número de Museus Etnográficos, ou chamemos-lhe da ruralidade, do trabalho ou das alfaias agrícolas que têm sido abertos neste últimos anos em todo o país, coloca a pretensão de fazer um museu etnográfico em Garvão fora de tempo, pela originalidade perdida.

        Aquilo que poderia ter sido uma mais valia para a terra à quinze, dez ou mesmo à cinco anos atrás encontra-se actualmente fora de originalidade, precisamente pelo imenso número de museus etnográficos abertos nestes últimos anos, alguns dos quais têm, infelizmente, encerrado, ou por falta de apoios, verbas, visitantes ou pela concorrência de outros museus mais dinâmicos, entre outras causas.

        Continua a haver espaço para este tipo de exposições seja em Garvão ou noutras terras, tem é de se procurar a tal “originalidade” perdida e inovar em termos de exposição e inclusivamente em termos museológicos.

        A ideia de expor uma série de artefactos, alfaias e outros instrumentos de trabalho num edifício para ser apreciado, poderá estar ultrapassada e não corresponder às exigências actuais, mais do que isso é preciso evoluir e levar o museu às pessoas em que o palco extrapola os muros da “Casa-Museu” e transforma a povoação na “Vila-Museu”.

publicado por José Pereira Malveiro às 20:32

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